Dia desses me dei conta de algo terrível, extremo, que ameaça a nossa existência. Algo que alguns de percepção mais aguçada já tinha percebido, mas que não eram ouvidos quando se pronunciavam. Algo tão bem camuflado que passa diante de nossos olhos e não somos capazes de notar. Há uma conspiração de desenrolando mundo afora! E estamos deslizando sobre ela como se fosse apenas uma onda suave, olhando o sol e sentindo a brisa. Mal nos damos conta que abaixo da superfície da água, rochas afiadas aguardam para nos estraçalhar se caírmos da prancha.
Estava debaixo do meu nariz, e mesmo assim meus sentidos falharam. Não fosse por minha irmã de treze anos, que já foi abduzida para o mundo de abstração, eu ainda estaria vivendo num mundo de ilusão. Mas não, não me chamo Mulder!
O despertar da minha mente para esse mancomunado global ocorreu numa tarde comum. Acabara de acordar e me preparava para mais um dia noturno de trabalho e insônia. A tal da minha irmã assistia ao Vídeo Show enquanto escutava suas incessantes, insistentes e irritantes músicas de pagode-brega-axé e afins. Em seguida passava um comercial de um dos maiores problemas da audiência brasileira, o Big Besteirol, Brasil! E a ficha caiu de vez. O que antes eram apenas conjecturas se transformaram em fatos, a escuridão explodiu em alvorada e fui libertado da Matrix.
Pensei em Bush e sua guerra do absurdo, nas músicas feitas com a bunda, nas novelas de seis, oito, dez meses a fio, na internet desvairada e despreendida de qualquer esmero, nos textos de Paulo Coelho, nos filmes-sátira-de-holywood-sobre-holywood... enfim, em todo esse bombardeio milicronometrado ao qual somos expostos diariamente; e não pude parar de refletir sobre algumas das pessoas, amebas ambulantes, que convivem comigo, sem conceitos, dotadas de pré-conceitos e loucas por bebida, sexo e qualquer música que apunhale, esquarteje e enterre o português, como o estrondoso ex-sucesso do "quem tira onde é eu". Sedentas por qualquer coisa que possa preencher suas míseras existências triviais, se atiram em cima de tudo composto, escrito ou idealizado por um ninguém sentado numa privada.
E agora você deve se perguntar: qual a dessa conspiração? E eu lhe respondo: Ora, não é óbvio? Tranformar em zumbis todos aqueles 99,7% da humanidade que se deixam abduzir. Ou você acha que filmes como Eu Sou a Lenda, Extermínio e Madrugada dos Mortos não serão verdade um dia? Pois meus caros e poucos leitores com a mínima capacidade de resistência, se preparem! Logo confrontaremos mortos-vivos que entoam as canções de Calypso tendo apenas um cd de Radiohead em mãos para nos defendermos. E pra quem acha que estou brincado, basta ir às ruas para constatar. Os planos de domínio mundial já começaram!
Bem, agora é só agaurdar pelo fim das crônicas cada vez mais absurdas de Pedro Bial e o prenúncio da invasão que ocorre nesse mês de fevereiro, aquela festinha do "quero beber e quero foder" chamada Carnaval. E cá entre nós, que nome mais propício esse, hein? Mazel Tov!
Estava debaixo do meu nariz, e mesmo assim meus sentidos falharam. Não fosse por minha irmã de treze anos, que já foi abduzida para o mundo de abstração, eu ainda estaria vivendo num mundo de ilusão. Mas não, não me chamo Mulder!
O despertar da minha mente para esse mancomunado global ocorreu numa tarde comum. Acabara de acordar e me preparava para mais um dia noturno de trabalho e insônia. A tal da minha irmã assistia ao Vídeo Show enquanto escutava suas incessantes, insistentes e irritantes músicas de pagode-brega-axé e afins. Em seguida passava um comercial de um dos maiores problemas da audiência brasileira, o Big Besteirol, Brasil! E a ficha caiu de vez. O que antes eram apenas conjecturas se transformaram em fatos, a escuridão explodiu em alvorada e fui libertado da Matrix.
Pensei em Bush e sua guerra do absurdo, nas músicas feitas com a bunda, nas novelas de seis, oito, dez meses a fio, na internet desvairada e despreendida de qualquer esmero, nos textos de Paulo Coelho, nos filmes-sátira-de-holywood-sobre-holywood... enfim, em todo esse bombardeio milicronometrado ao qual somos expostos diariamente; e não pude parar de refletir sobre algumas das pessoas, amebas ambulantes, que convivem comigo, sem conceitos, dotadas de pré-conceitos e loucas por bebida, sexo e qualquer música que apunhale, esquarteje e enterre o português, como o estrondoso ex-sucesso do "quem tira onde é eu". Sedentas por qualquer coisa que possa preencher suas míseras existências triviais, se atiram em cima de tudo composto, escrito ou idealizado por um ninguém sentado numa privada.
E agora você deve se perguntar: qual a dessa conspiração? E eu lhe respondo: Ora, não é óbvio? Tranformar em zumbis todos aqueles 99,7% da humanidade que se deixam abduzir. Ou você acha que filmes como Eu Sou a Lenda, Extermínio e Madrugada dos Mortos não serão verdade um dia? Pois meus caros e poucos leitores com a mínima capacidade de resistência, se preparem! Logo confrontaremos mortos-vivos que entoam as canções de Calypso tendo apenas um cd de Radiohead em mãos para nos defendermos. E pra quem acha que estou brincado, basta ir às ruas para constatar. Os planos de domínio mundial já começaram!
Bem, agora é só agaurdar pelo fim das crônicas cada vez mais absurdas de Pedro Bial e o prenúncio da invasão que ocorre nesse mês de fevereiro, aquela festinha do "quero beber e quero foder" chamada Carnaval. E cá entre nós, que nome mais propício esse, hein? Mazel Tov!