É fato que passei certo tempo distante deste meu filho pródigo e de vocês, caros leitores. Obviamente esses quase dois meses atemporais fizeram com que muita coisa mudasse. Uma delas é a cara do Caio em Coluna, renovado, mais direto e ligado ao nosso mundinho caótico de cada dia. Espero que vocês possam apreciar e dar sugestões também, afinal meu prazer é saber que lêem o que escrevo (e foda-se a maldita reforma ortográfica). Além deste bloooog, muito em nossas vidas e nas vidas de tantos outros também mudou, mas não pensem, caros amigos, que não acompanhei tais reviravoltas. Apesar de meu cérebro insistir para que eu assumisse uma vida, digamos, mais hobbitesca, me mantive firme e prestei atenção ao que ocorria além desse teclado.
Não dormi um minuto sequer, e vi, aterrorizado, as infindas facetas que vinte e quatro horas são capazes de causar. Muitos ainda andam bêbados, sem perceberem que uma nova praga se alastra ao nosso redor. O tal do vírus da gripe suína ainda não criou imunes em boa parte do mundo, e vários serão atingidos, silenciosamente, por esse mal do novo século.
O nosso governo não consegue andar em linha reta nem fazer um "quatro", ameaçado, e sempre se recuperando das várias situações de falta de "etiqueta" de seus membros. Que o digam as faltas de gentilezas de castelos milionários, votos dormentes em Collor e um presidente do Senado que Ashton Kutcher não deu a mínima.
Enquanto isso, Papai Noel ainda não veio, e duvido que chegue esse ano. Só vejo meus bolsos cada vez mais vazios e meus passos se tornando mais e mais onerosos. Será que sou excessão?
O que escrevemos não vale de nada, pois as letras se dissolvem no tempo, e seria em vão mergulharmos fundo em nossos infinitos particulares onde só encontrariamos uma calmaria letárgica e terminal. Até Saint-Exupéry temeria por seu Pequeno Príncipe circundando bueiros em vez de planetas.
Então devemos discutir e tentar mudar o imutável, ou sorrir e achar que tudo é uma zorra nas noites de sábado? Eu não sei. Só sei que enquanto o mundo desaba sobre meus pés, vou tentando dar passagem ao que é bom e realmente importa, porque se não for nosso altruísmo, estaremos à beira do abismo. Sendo assim, continuo meu humilde blog, trazendo para vocês duas postagens logo abaixo para marcar esse meu retorno. A primeira sobre coisas que ouvimos por aí, e a outra sobre um conto de terror para alimentarmos nossa política do pão e circo. Au revoir!