Gênios da arte: Jethro Tull


Apesar de já ter ouvido falar diversas vezes, só mais recentemente conheci uma banda pra lá de esquisita. Pelo menos essa foi minha opinião inicial, até ouvi-la com mais cautela e apuro. Em relação ao nosso mundo conturbado de hoje, as canções de Jethro Tull podem soar estranhas, misturadas demais. Mas se abrirmos nossa mente entenderemos o que está por trás daquela profusão sonora.

Logo de cara cometi o terrível engano de achar que Jethro Tull era um só homem amparado por uma banda. Assim que passei a admirar suas canções, me tornei fã também daquele tal de Jethro, até descobrir que é apenas o nome do grupo, uma homenagem a um agricultor homônimo. Mas deixando de lado aquelas biografias batidas de dificuldades, separações e sucesso, vamos ao que interessa.

A banda dos anos 60 é uma inovação até hoje, impossível de categorizar, de definir em uma palavra. Apesar de ser enquadrada preguiçosamente no rol do rock, a verdade é que Jethro Tull não é só rock, mas uma batida de rock progressivo misturada com música celta e folk-rock e temperada pelas elegantes estripulias das canções e instrumentos medievais. Um puro deleite para aqueles que apreciam qualquer um de seus traços.

Jethro é uma daquelas bandas velhas demais para o Rock and Roll, mas novas demais para morrer. E terminando com a frase do personagem de Owen Wilson no filme Armageddon: o que mais me irrita é "gente que acha que Jethro Tull é o nome de um dos membros da banda."

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