Prosa e pensamento: Scum


Antes mesmo de findar o carnaval (minúsculo mesmo) já tenho minhas impressões bem sólidas sobre essa festinha. Essa é apenas uma nota, então não se consternem, caros defensores dessa reunião perniciosa, pois não irei criticá-los por demais.

Foi no ano passado que li no blog do meu amigo, o Garoto Desocupado, um textículo com o mesmo teor, e inclusive, a imagem da postagem era a mesma, o que por si só já justifica todo esse post. Assim mesmo, continuo frustrado em não compreender o que há de tão "bom" na comemoração, além do feriado. Gente suada, suja e da pior espécie se esfregando pelas ruas, indo atrás de canções com uma repetitividade absurda e carregando na cabeça os piores tipos de entorpecentes e pensamentos. Não vou ser catedrático e santo - sexo é bom e mesmo os crentes gostam, só figem que não - mas se espalhar aos borbotões como uma das únicas prerrogativas para a maioria se reunir num empurra-empurra sem fim já é absurdo. Sem falar que a maioria dessas pessoas são feias, e não cito a estética, afinal ela não é medição para nada, mas sim a alma infecta, pútrida, ou pobre mesmo.

Para piorar, mesmo as fanfarras repetitivas já citadas também se esvaem pelas ruas sujas, já que agora tudo se volta para as canções do bregoxé (apelido carinhoso que dei a junção de brega, pagode e axé, afinal é tudo o mesmo lixo, e nem dá pra ser reciclado).

Enfim, carnaval é isso: uma festinha corrompida pelos anos que revela a verdadeira face do Brasil quando as regras são pseudo-existentes.

*Scum, em inglês, quer dizer escumalha, escória.