Crítica: A Caixa


Em um post anterior falei, sem medidas, do brilhantismo do diretor Richard Kelly. Os filmes Donnie Darko e Southland Tales me conquistaram de uma maneira que não esperava. Porém, nessa nota venho expressar minha decepção, já que havia dito que provavelmente seu próximo trabalho me impressionaria também. Ledo engano. Hoje assisti A Caixa, filme tão aguardado por razão nenhuma. Uma ótima história de Richard Matheson nas mãos de um diretor supostamente capaz de lidar com contos do gênero, mas... nada. Quase duas horas de defeitos especiais, interpretações imprecisas, atores perdidos e uma história que não sabe que rumo tomar. Restou-me apenas o sono quando os créditos chegaram.

Então, leitores do Caio em Coluna, se minha opinião é válida, não percam seu tempo com esta bomba. Enquanto isso fico na torcida para que Kelly reecontre seu rumo tão aclamado nos princípios de sua filmografia.

Fica aqui a singular frase de Arthur C. Clarke que é jogada no filme como pretexto, pretensa justificativa:

"Qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinguível de magia."