Diário transbordo: Eu não vi um pássaro azul


Muita preguiça. Tanta que nem pensei sobre o que escrever e estou aqui apenas para não deixar o Caio em Coluna sem atualizações. Para falar bem a verdade, pensei em algumas coisas sim. Há tempos quero postar algo sobre Dave Matthews Band ou Felipe Neto e P. C. Siqueira, tenho mais de trocentas idéias de críticas à religião, muitas frases para a tag Versículos, mas a preguiça está me segurando tão fortemente que até meu cérebro foi envolvido. Então, nada dessas postagens pré-planejadas. E por não saber o que dizer, só me vem à mente falar desses últimos dias indolentes.

Essa semana fui contestado acerca da existência do meu blog. Hoje, é claro, estou bem habituado a esse companheiro pouco visitado onde deposito minhas idéias esdrúxulas, mas nem sempre foi assim. Também rejeitava qualquer coisa relacionada a blogs, e como um amigo fez questão de citar, na verdade repudio qualquer nova tecnologia. Então, entendo perfeitamente quando algumas pessoas tão indóceis quanto eu questionam a falta de aplicabilidade de uma ferramenta como essa. E se pararmos para pensar, de fato eles estão certos. Analise bem a situação, caro leitor: estou aqui jogado aos braços de Morfeu procrastinando, por preguiça, uma postagem já meio encaminhada, mas me esforçando para encerrá-la apenas porque acredito que alguém vá dar vazão ao que escrevo, esperando ansiosamente por novas visitas ao Caio em Coluna. E qual a validade para tudo isso? Não sei ao certo. Não ganho nada com meus parcos acessos, poucos comentários salpicam aqui e ali e vez por outra alguém, que na verdade é um conhecido, vem a mim para comentar algo mais sobre o blog.

No fim, percebo que serventia, no sentido prático, o Caio em Coluna realmente não tem. Faço apenas porque gosto, e mesmo isso não impede que o que eu faço seja uma completa estupidez.

Então, voltando a citação do meu amigo, ele tentava me convencer sobre a praticidade e funcionalidade do Twitter. Bem, seus argumentos são verdadeiros. A difusão, a utilização com consciência e outros fatores mostram que é algo bom, mas eu, reles internético, não consegui entender ou mesmo encontrar qualquer função em algo que apenas me restringe. Se o blog já é indigno pelos motivos que apresentei acima, o que dizer do Twitter que me castra ao permitir que só digite meros caracteres findáveis? O que dizer daquele layout norte-americanizado que me deixa completamente confuso (nunca sei onde encontrar nada)?

O mesmo se repete com o Facebook e a nova versão do Orkut, que se for possível, nunca vou aderir. Se uso o Orkut em sua forma antiga é apenas por perceber que não me restringe e que se molda as minhas necessidades. Afinal, já não me basta ter que, ao ligar o computador, fazer login no Orkut, Facebook, MSN, meus dois e-mails, Youtube, agora vou ter que perder meu tempo pseudo-precioso logando no Twitter? Não. Dane-se o Twitter!

Mas, enfim, estou aqui divagando sobre o uso de ferramentas já tão dissipadas como se eu fosse algum renomado entendedor do assunto, e na verdade esse post era para ser sobre a preguiça e suas não-consequências. Assim, que fique em aberto, afinal cada um terá sua visão e eu nunca vou gostar do tal pássaro azul. E que o Caio em Coluna permaneça apenas para agir como um depósito de idéias e de visitas de amigos, porque é só o que ele faz e se não fosse isso só o consideraria mais um blooooogh!

Agora, de volta ao ócio...